A maior parte dessas respostas serve como indicativo dos muitos porquês não encontrarmos nossas crianças ocupando determinados espaços e, mais do que isso, vivendo a infância em sua plenitude e com todos os direitos que todas as crianças deveriam ter.
Eu poderia nessa coluna listar todas as leis que nos protegem, todos os institutos e citar todos os nossos direitos. Poderia também trazer diversos dados e informações que comprovem tudo o que falei/perguntei acima. Mas, hoje, quero salientar a precisão de termos a intenção de trazer para a roda nossas crianças.
Não se incomodar, minimamente, com a ausência de crianças em todos esses ambientes antes mencionados é muito sintomático e, certamente, continuará levando a consequências muito tristes e sem mudanças significativas do que já temos hoje em dia com nossos adultos com deficiência.
Todos nós temos o poder de mudar um pouco essa realidade. Nossa sociedade é formada por diversos indivíduos e esses indivíduos somos nós, logo, cabe a nós ter a intenção de mudar essa realidade. Seja com uma virada de pensamento, um questionamento, uma decisão que contemple crianças diversas, cada um sabe aquilo que lhe cabe e que está ao seu alcance.
Para terminar, deixo o seguinte questionamento: Será que nossas crianças com deficiência não estão nos lugares por que não são acessíveis ou será que os lugares não são acessíveis por que não temos crianças com deficiência?